50 Anos do ‘Woodstock Festival’

Nesse mês e ano, agosto de 2019, completa – se 50 anos do festival mais famoso e icônico, o Festival de Woodstock, realizado na cidade de Bethel, no Estado de Nova York, EUA. O festival ocorreu de 15 a 18 de agosto de 1969 e, foi idealizado por Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld. No início tiveram a ideia de fazer um estúdio de gravação mas que acabou virando um festival de aproximadamente 186.000 ingressos vendidos e, visavam ter lucro deste festival, o que acabou não acontecendo, pois a área foi invadida pelo público e se transformou numa calamidade.

Foram três dias de calamidade pública, pois o festival não tinha estrutura para tanta gente assim. O lema do festival foi prezar a ‘Paz e o Amor’, porém houve vítimas por overdose de heroína e atropelamento por um trator, houve também dois partos e quatro abortos.

Muito atraso e alguns artistas não conseguiram se apresentar pelo congestionamento que formava.

Um momento definidor dos anos 60 foi o Jimmi Hendrix tocando com a sua jaqueta de couro branca com pontas azuis e franjas, e um cachecol vermelho, tocando o Hino dos Estados Unidos.

Além de Jimi Hendrix,tiveram outros que tocaram no festival, como The Who, Janis Joplin, Santana, Jeferson Airplane, Richie Havens, Swami Satchi Dananda, Sweetwater, Bert Sommer, Tim Hardin, Ravi Shankar, Melanie, Arlo Guthrie, Joan Baez, Quill, Country Joe McDonald, John Sebastian, Keef Hartley Band, The Incredible String Band, Canned Heat, Mountain, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Sly e The Family Stone, Joe Cocker e The Grease Band, Country Joe and The Fish, Ten Years After, The Band, Johnny Winter e seu irmão Edgar Winter, Blood, Sweat e Tears, Paul Butterfield Blues Band e Sha – Na – Na.

Como também tiveram bandas que recusaram – se a tocar como The Beatles, Led Zeppelin, Rolling Stone, The Doors, The Birds, Bob Dylan, Jethro Tull, Roger McGrinn, Joni Mitchell, Simon & Garfunkel, The Jeff Beck Group, Chicago, Frank Zappa, The Moody Blues, Arthur Lee & Love, Free, Spirit, Roy Rogers, Procol Harum, Tron Butterfly e James Taylor.

O festival teve uma única edição, que foi a de 1969, pois Max Yasgur recusou – se a alugar a fazenda outra vez, alegando que iria voltar a produzir gado leiteiro. Ele morreu em 1973.

Os eleitores de Bethel substituíram seu governante em uma eleição em novembro de 1969 por ele ter ajudado a trazer o festival para a cidade. O estado de Nova Iorque e a cidade de Bethel aprovaram leis proibindo a realização de novos festivais.

Em 1984, no local onde ocorrera o festival, os proprietários Louis Nicky e June Gelish ergueram um monumento confeccionado pelo escultor Wayne C. Saward (1957–2009), natural da vizinha cidade de Bloomingburg.

Foram feitas tentativas para impedir que as pessoas visitassem o local. Os proprietários espalharam estrume de galinha e, em um aniversário, tratores e carros da polícia estadual bloquearam a estrada. 20 000 pessoas se reuniram no local em 1989 em uma improvisada celebração do vigésimo aniversário do festival. Em 1997, um grupo pôs uma placa de boas-vindas no local. Ao contrário de Bethel, a cidade de Woodstock fez numerosas tentativas de ganhar dinheiro com a notoriedade do festival. A postura de Bethel mudou recentemente, e agora a cidade saúda o festival. Têm sido feitas tentativas de fortalecer a ligação entre Bethel e o festival .

Foram abertas aproximadamente oitenta ações judiciais contra a Woodstock Ventures, principalmente por fazendeiros da área. O filme financiou assentamentos e cobriu a dívida de 1 400 000 dólares estadunidenses (em valores atuais, 9 600 000 dólares estadunidenses) que a Woodstock Ventures adquiriu com o festival.

Em 1984, foi colocada uma placa comemorativa no local do festival. O local preserva seu aspecto rural e continua a ser visitado por pessoas de todas as gerações.

Em 1996, o local do concerto e os 5,7 quilômetros quadrados ao redor foram comprados pelo pioneiro da televisão a cabo Alan Gerry com o propósito de criar o Bethel Woods Center for the Arts. O centro abriu em 1 de julho de 2006, com uma apresentação da orquestra filarmônica de Nova Iorque. Em 13 de agosto de 2006, Crosby, Stills, Nash & Young tocaram para 16 000 pessoas no centro, 37 anos após seu histórico concerto no festival.

O Museu de Bethel Woods abriu em 2 de junho de 2008. O museu possui filmes e exposições interativas, textos e artefatos que exploram a experiência do festival, seu significado como evento culminante de uma década de radical mudança cultural, e o legado da década de 1960 e do festival nos dias de hoje.

As cinzas de Richie Havens foram espalhadas pelo local do festival no dia 18 de agosto de 2013.

No final de 2016, a secretaria de preservação histórica do estado de Nova Iorque requereu, ao Serviço de Parques Nacionais, a autorização para a realização de acampamentos no local do festival e áreas adjacentes.

Leave a comment

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.